A equipa do Farol Museu de Santa Marta (Inês Fialho Brandão e Manuela Pereira) ofereceu, durante o mês de novembro, mais duas visitas ao nosso espaço.
A que mais nos marcou foi, sem dúvida, aquela em que pudemos comunicar via Skype com o chefe faroleiro Ramos de Pina do Farol do Cabo da Roca. Com a abordagem da vertente humana dos faróis, ficámos a conhecer os faroleiros e as suas vidas no passado e no presente. Houve um momento que consideramos mágico: quando o sol partiu e o crepúsculo reinava, o farol começou a funcionar com uma luz intermitente e intensa.
Na última semana, visitámos o Farol Museu de Santa Marta onde fomos recebidos pela equipa do museu (Inês Brandão, Manuela Pereira, Lina Lopes e Sónia Sousa), pelos faroleiros Maria Oliveira e Santa Neto e pelo Comandante Coelho Dias da Direção dos Faróis.
As curiosidades que aprendemos foram muitas, como por exemplo, quem inventou os faróis, como é que um farol nunca fica sem luz, o que mais gosta de fazer o chefe faroleiro Ramos de Pina nas suas rotinas diárias, as razões que levaram os faroleiros a escolher uma profissão tão dura e interessante, entre outras.
Aprendemos ainda os nomes e as funções de aparelhos existentes num farol: termómetro, termógrafo, anemómetro e heliógrafo.
Palavras dos alunos:
Gostei
de ver o farol à noite, por estar iluminado. Adorei as gaivotas e estar cá fora
a ver o mar. Achei muito fixe ouvir os faroleiros e gostei das fardas deles!
Gostava de experimentar uma farda daquelas!
O
caminho cá fora tem uma grande descida e uma cadeira de rodas não consegue
parar de descer! Mete medo, mas até foi divertido!
Feliz
Natal para os faroleiros e um grande abraço para a Inês e Manuela!
Que
bom seria haver uma claraboia na sala das lentes do Farol Museu para podermos
ver a luz do farol acesa, visto não termos acesso ao piso superior!
Encontrámos
bastantes barreiras arquitetónicas, mas tivemos a sorte de ter a ajuda de quem
nos acompanhava, dos faroleiros e da equipa de acolhimento ao visitante do
FMSM.
Gostei
de ver as óticas no Farol Museu e de conhecer alguns faróis que desconhecia. Já
tinha visto uma reportagem de um faroleiro cabo-verdiano que vivia com a sua
família no farol. Mas não sabia que era igual nos outros países. Desconhecia
que era uma carreira profissional ligada à Marinha.
Tive
pena de não poder observar o farol mais perto de mim. Gostava de ter subido
para o patamar superior...
Foi
notória a ajuda dos faroleiros e da D. Manuela na subida da rampa!
Um
dia, quando for grande, vou ser faroleiro em São Tomé! É bom ser faroleiro para
viver junto do mar e poder ir tomar banho!
A
profissão de faroleiro não é fácil! Estar ali fechado sem contacto com o mundo
exterior não é mesmo fácil, embora haja mais flexibilidade nos nossos dias
devido ao avanço dos meios de comunicação. Mesmo assim, acho que não é qualquer
pessoa que tem perfil para esta profissão. Gostei de aprender para que servem e
como funcionam os aparelhos do Farol Museu.
Ainda no enquadramento da atividade O museu vai à escola inserida no Plano
Anual de Atividades do projeto TeleAula, o Museu de Arte Arquitetura e
Tecnologia (MAAT) disponibilizou uma equipa do Serviço de Apoio ao Visitante
para realizar um ateliê junto dos alunos internados. Assim sendo, recebemos a
visita de Raquel Eleutério, António Banza e Jorge Batista que nos ensinaram a
construir um carro movido a energia solar.
Este carro funciona através da
direção de uma luz (que substitui a presença da luz solar) sobre um painel
foltovoltaico colocado na parte superior.
No final, fizemos uma corrida de
carros superdivertida!
Muito obrigado à equipa do MAAT pela
simpatia, disponibilidade e profissionalismo. Nós adorámos!
Estamos, neste momento, a preparar o Natal no Alcoitão: ateliê de postais para enviarmos aos nossos amigos e familiares, decoração do corredor do piso 2 (Pediatria), presépios para oferecer aos vários departamentos.
No próximo mês, mostraremos os trabalhos feitos.
Desejamos a todos um feliz Natal!